FERNANDA VENTURINI

A desportista Fernanda Venturini, de 51 anos, fala sobre a afirmação das mulheres no esporte.

Ex-jogadora de vôlei brasileira, que se destacou na posição de levantadora - tanto em clubes quanto pela Seleção Brasileira – ela foi 12 vezes campeã brasileira, bicampeã mundial de clubes, campeã espanhola, bicampeã mundial sub-20 pela seleção brasileira, disputou 4 Olimpíadas, faturou o bronze na Olimpíada de Atlanta-1996 e conquistou três títulos do Grand Prix (1994, 1996 e 2004).
“Na minha época, as competições eram disputadas apenas por mulheres. A mulher fazendo o que gostava e querendo ganhar”.
A ex-jogadora de Voleibol frisa que não é nada preconceituosa, mas defende uma posição contrária à participação de transgêneros nos esportes femininos. “Desde que liberaram que os transexuais disputassem com as mulheres, as mulheres só perderam”.
Ela explica que ainda que se considerem mulheres, as atletas trans têm, além de estrutura corporal avantajada, altura, força física e de impulsão, capacidades pulmonar e cardíaca muito maiores do que as das mulheres, o que deixa as concorrentes em clara desvantagem.
Venturini acrescenta que por mais que o atleta tenha parado de usar os hormônios, não tem como competir com os homens que se tornaram transgêneros.
Para a atleta, a disputa agora entre as mulheres será segundo e terceiro lugar. No seu entendimento, o primeiro sempre será conquistado pelos transgêneros.

Taí um debate que parece estar apenas começando.
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